Eles, elas e eu...

quintana. caio. clarice. pessoa. florbela. sexton. virginia. duras. t.s. eliot. bandeira. vinicius. drummond. torquato. cacaso. chacal. lya. ana c. plath. simone. anais. yourcenar. guimarães. rubem. leminski. érico. austen. fernanda. salinger. montero. carroll. wilde. kerouac. rilke. mansfield. hesse. ruiz. colasanti. ligia. lorca. neruda. bukowski. cecília. gabriel. machado. emily. allende. bishop.
eles escrevem. elas escrevem.
eu apenas rabisco...

27 de agosto de 2010

10 de agosto de 2010

é fato


3 de agosto de 2010

porque a " amizade é um amor que nunca morre"

foram três anos de espera para que uma nova mesa, dessa vez realmente de canto, acontecesse. tudo tão absolutamente a nosso favor que só mesmo acreditando que alguém lá cima orquestrou a coisa toda. bom, talvez o pisão que levei da candice na porta do hotel não estivesse no script, mas tornou-se irrelevante no meio do abraço coletivo das três mocinhas em plena avenida lucio costa ( a sernambetiba, para os mais íntimos). e num restaurante que servia coquetéis com nível de açúcar acima do recomendado pela sociedade brasileira de diabetes e que contava em seu staff com garçons pouco familiarizados com uma coisa chamada câmera digital e com uma outra coisa chamada plural da língua portuguesa, clara estava logorréica, talvez ainda em êxtase pela viagem que fez recentemente ou pelo efeito smirnoff ice na veia. a vida profissional de candice me fez achar que a isaura das páginas do bernardo guimarães tinha vida fácil. eu fiz uma previsão cabalística para 10/10/10 e descobri que tenho algo em comum com o marido de candice: a vontade que uma certa pessoa tome solenemente no famoso orifício corrugado ( candice disse que continuo finamente desbocada e eu não serei besta de contrariar a pessoa ).
a noite de sexta marcou cada uma de nós. é fato. não só pelo reencontro, mas porque acredito que cada uma pode fazer um balanço de si mesma. as perdas, as escolhas, as derrotas, os sonhos, as conquistas... a viagem de sonho de criança realizada, o encontro dos olhares num certo metrô, a sorte do amor tranquilo...
espero que a vida nos reserve outras calçadas, outras mesas de canto ou até mesmo um meio-fio de uma rua qualquer para que a gente possa brindar ao delicado da vida. de novo. sempre.
obrigada, clara. obrigada, candice. vocês ocupam lugar legítimo na minha vida. e isso ninguém tira. é nosso.